Silêncio
Busca pela liberdade de fusão entre a música brasileira e a música do mundo
Nascido em 31 de julho de 1980, na cidade de São Paulo – Brasil, Nilson Dourado é multi-instrumentista, compositor, cantor, produtor musical e arranjador.
Filho de pai baiano e mãe mineira teve a oportunidade de viver pouco mais de quatro anos da sua infância em Ibotirama – Bahia, cidade na margem do Rio São Francisco, podendo ali desfrutar de uma infância muito livre e ligada a um Brasil rural, sertanejo, caboclo, que lhe fornece ainda hoje memórias de paisagens e linguagens determinantes na sua formação e inspirações. Ali frequentou com o seu pai as Rodas de São Gonçalo, com o seu irmão mais velho as rodas de cancioneiros que por sua casa passavam conduzindo saraus pela noite a dentro, com o seu avô materno as estórias e “causos” na roça aos finais de tarde.
Autodidata em vários instrumentos como guitarra elétrica, percussão, clarinete, baixo, piano, entre outros; é formado em viola caipira (viola brasileira-dez cordas) pela EMESP (Escola de Música do Estado de São Paulo), onde estudou com o violeiro e regente da Orquestra Paulistana de Viola Caipira, Rui Torneze; estudou também violão (popular/erudito) com Natan Santos e Marcus Siqueira; arranjo, harmonia, composição, percepção, bateria e canto com músicos como Júlio César Figueiredo, Wilson Gomes, Marcelo Fallahin, Teco Galati, Júlio Bellodi, Sizão Machado, Aldo Barreto e Mônica Marsola para citar alguns.
Sua linguagem musical se desenvolve na busca pela liberdade de fusão entre a música brasileira e a música do mundo, num contexto livre e sem fronteiras.
Na sua trajetória colaborou ou contou com colaborações entre estúdios e palcos com artistas e grupos como: Omstrab, Batakerê, Virgínia Rodrigues, Tiganá Santana, Susana Travassos, Luanda Cozetti, Pierre Aderne, Cristiana Águas, Eugenia Melo e Castro, Lia Paris, Celina Da Piedade, AF Diaphra, Rita Joana, Joana Amendoeira, Fred Martins, entre muitos outros. Como produtor musical assina algumas produções de trilhas sonoras para dança, teatro, circo e documentários, para além da produção e co-produções de álbuns no Brasil e em Portugal. Neste momento integra também o projeto Rua Das Pretas, coletivo liderado pelo compositor Pierre Aderne. Como músico, para além do Brasil, já atuou no Japão, EUA, El Salvador, França, Espanha, Noruega, Itália, Áustria, Alemanha, Argélia, Emirados Árabes Unidos e Portugal onde está radicado desde 2010.
Em 2012 lançou “Sabiá”, o seu álbum de estreia, onde apresenta parte do seu universo criativo em um repertório totalmente autoral, mesclando composições instrumentais e canções. A única parceria é a canção que fecha o álbum chamada Mbuetete, que conta com letra escrita em Kikongo por Tiganá Santana que também divide a interpretação da canção. Agora vem o lançamento do seu segundo álbum autoral, “Silêncio”. Produzido em Portugal o álbum conta com um elenco incrível, mesclando músicos brasileiros e portugueses. Silêncio é um álbum de camadas, maturado em fogo lento, na alquimia do tempo sem tempo. Trata-se de um álbum de canções que convida a uma escuta fora deste frenesi ruidoso dos dias atuais, onde de uma maneira geral não há tempo para escutar, contemplar. Silêncio convida a ouvir para fora e olhar para dentro sem perder de vista o horizonte, as estrelas e o invisível.
Foto: Alfredo Matos
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